Criar um Site Grátis Fantástico
Translate this Page







Total de visitas: 687

TEXTOS UNAMA

TEXTOS UNAMA


MUDANÇAS? SEMPRE!

  Quando se fala em sociedade moderna, vem à tona a ideia de mudança, que desde sempre foi buscada pela humanidade no objetivo de melhorar o que é necessário, principalmente a maneira de enxergar o próximo. Essa busca nunca parou até os dias atuais, e qual o resultado disso? Uma sociedade cada vez menos preconceituosa, com mais facilidade para: primeiro entender, depois respeitar e por último aceitar as diferenças que estão cada vez mais abundantes no mundo pós moderno.

  Mas não pense que foi fácil ou até mesmo rápido para causar essa "fusão" numa sociedade que tinha ideias tão pré-moldadas e sem poder contestar. Pelo contrário, foi uma meta delicada e trabalhosa.

Primeiramente houve-se, por muitos, a necessidade de mudança. algo que chamamos de Inteligência Coletiva e, aos poucos  a sociedade migraria para outros princípios (sem moldes) que fariam desta um corpo social mais flexível e moderna. esse fenômeno foi chamado de Modernidade Líquida pelo sociólogo Zygmunt Bauman, o qual defende que antes predominava a Modernidade Sólida (difícil de se encaixar diante das diferenças e das mudanças constantes), mas com o tempo surge uma nova era, já citada como Modernidade Líquida, a qual se adapta a qualquer situação.

O sucesso do jornalismo na atualidade está justamente  nessa linha tênue de se adaptar a novas realidades tecnológicas, caso contrário, irá ficar para trás, pois a massa caminha junto com a evolução do mundo.

 

A CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA REQUER TEMPO

Santarém, este ano, foi sede do Encontro de Comunicação do Pará, conhecido por Publicom, e contou com diversas palestras sobre temas relevantes que, há tempos, vêm emergindo na sociedade, sem que muita gente os perceba. Feminismo, hipertextos, jornalismo humanizado, textos atraentes para a TV e até Turismo, foram alguns dos principais assuntos apresentados por profissionais de diferentes áreas, inclusive pelo Zeca Camargo, da Rede Globo.

Dentre os temas refletidos pelos palestrantes ao longo dos dois dias de Publicom, chamou atenção afirmação do publicitário Mauro Lima, da Secretaria de Comunicação do Pará (SECOM), que falou sobre sobre a futura extinção do Telejornalismo ou até mesmo da própria TV como meio de informação pondo a culpa nas novas tecnologias, como os smartphones que irão substituir, futuramente, a televisão.

“Se formos analisar sobre a extinção de certos meios futuramente, podemos dizer que a televisão vai ser substituída, o próprio Telejornalismo vai acabar, já que a evolução está sendo tão veloz, tão rápida. “ –afirmou.

Essa reflexão dele chama atenção para a questão: Assim como o jornal impresso e o rádio lutaram para se adequar a essas novas tecnologias, (levando suas características para a internet, por exemplo) da mesma forma a TV e o próprio Telejornalismo podem, é claro, se encaixar de acordo com a nova realidade.

Discordo desse posicionamento, pois acredito que apenas quando houver novos meios que possam afetar a TV, que de fato poderemos levantar questões e procurar soluções para que ela se adapte e não seja rejeitada pelos receptores.

 

 

O QUÊ QUE A AMAZÔNIA TEM?

  Falar de Amazônia para quem nunca a visitou é meio estressante, às vezes. Mas vale a pena explicar sobre ela, pois é importante mostrar a realidade que este bioma , tão grande, tem pra mostrar, e mesmo sendo o maior do mundo, ela pode acabar logo se não for preservada corretamente por todos! Aliás, falar de preservação é fácil, o difícil é cumprir com o que se fala.

  Eu tive a experiência de explicar para muitos, sobre minha região tão querida, quando fui pela primeira vez em São Paulo. Lá, quando se fala em Amazônia, logo vem na cabeça deles: onça, jacaré, anaconda, arara, periquito, anta, e por aí vai! Bem, antas são eles de não saberem que na Amazônia há mais de 50 milhões de habitantes e cidades conhecidas mundialmente como Belém, Manaus e claro, Santarém. Minha reação foi decepcionante, pois um povo tão cheio de tecnologias, bem melhores que as daqui, poderiam muito bem pesquisar tudo sobre a Amazônia, mas não, tive que me "tacar" daqui de Santarém pra abrir a mente deles. Mereço!

  Comecei falando que há uma grande diversidade de fauna e flora, superando até mesmo a Europa, mas também que há várias cidades centenárias e cheias de cultura que encantam. Falei também que praia de água doce é bem melhor que o mar e é o que mais atrai turistas do mundo inteiro, principalmente dos EUA, isso mesmo, chique! Eles costumam vir de navios enormes (Transatlânticos) que só os nossos maiores rios do mundo suportam, Amazonas e Tapajós.

  "Já vi jacaré, arara, anta, macaco, mas todos no zoológico, é igual aqui em SP, e confesso que nunca vi uma onça-pintada, nem mesmo no zoo, a não ser no quadro (kkkk), pra vocês verem o nível de ameaça à extinção deste animal, e por isso o cuidado que se deve ter pela Amazônia e pelas demais regiões, mas parece que quanto mais se fala, mais se destrói"_desabafei mesmo! Aquilo estava "intalado" em mim e precisava por pra fora! Os colegas paulistanos ficaram encantados com meu discurso e me agradeceram, porque pensavam coisas bem diferentes sobre a Amazônia.

  Prosseguindo a conversa, eu esclareci que somos uma região praticamente esquecida. Temos internet de péssima qualidade, rodovias intrafegáveis, e que é comum andarmos de barcos, lanchas e balsas, com viagens que duram dias e dias sobre os maiores rios do mundo.

_"Nossa, Sávio, vem morar pra cá, já que lá tem toda essa dificuldade"_disse um colega. Eu agradeci o convite, mas por enquanto não vou deixar minha região ainda, pois tudo isso nos faz mais fortes para lutar em prol da preservação e desenvolvimento desta região tão rica naturalmente e culturalmente.

Feliz dia da Amazônia! (05 de Setembro)

 

A presença da Linguagem Literária nos gêneros jornalísticos

Segundo o livro “A Linguagem nas mídias na Era da Convergência, Arlindo Rebechi Jr fala sobre o objetivo da crônica:

“Sua forma despretensiosa e sua ligação com o dia a dia lhe permite agir sobre a quebra de um disfarce da realidade, a sensação que temos é a de recuperar com a outra mão certa profundidade de significado a certo acabamento de forma, que de repente podem fazer dela uma inesperada embora discreta candidata à perfeição”.

Pelo que se pode entender sobre a tarefa da crônica neste livro tão rebuscado, é que, acima de tudo, ela não pode fugir do cunho jornalístico, ainda que ela use e abuse da linguagem literária, aliás, a crônica faz parte Gênero Opinativo, juntamente com o artigo, editorial e resenha crítica, por exemplo. Ou seja, ela argumenta fatos que de alguma forma já repercutiram como as notícias ou reportagens.

Em se tratando de linguagem literária, pode-se afirmar que ela existe desde que a escrita foi criada, mas sempre manteve a sua essência, por mais que diversos gêneros e formatos de textos tenham surgido e incorporado essa linguagem literária para chamar a atenção, talvez.

Essa linguagem, para não perder sua “aura”, tentou se integrar a formatos críticos, afim de tentar suavizar as análises. Diferentemente da linguagem publicitária, que busca, com traços literários, persuadir (num sentido mercadológico) ao expectador.

O que se deve deixar claro é o objetivo de cada gênero, embora a linguagem literária também busque persuadir em certos formatos jornalísticos. Por exemplo, o reconhecimento de uma obra literária não é medido pelo sucesso comercial dela, e sim por especialistas. Já o êxito de uma criação publicitária depende primeiramente, do mercado, isto é, cada um com seu objetivo principal.